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Dr. José Umbelino




Dr. José Umbelino de Morais é membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Sociedade Brasileira de Clínica Médica

 

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Síndrome metabólica

A síndrome metabólica, antigamente chamada de Síndrome X, foi descrita pela primeira vez por Reaven em 1.980, ao observar que doenças frequentes como hipertensão arterial, alterações na glicose e no colesterol estavam associadas à obesidade, que por sua vez leva a resistência a insulina. Essa resistência insulínica corresponde então a uma dificuldade desse hormônio em exercer suas funções.

A insulina é responsável por inúmeras ações no organismo, sendo o hormônio encarregado de fazer com que o açúcar passe para o interior das células fornecendo energia para o nosso organismo e também atua no metabolismo das gorduras. Assim, pela dificuldade de ação da insulina, decorrem as manifestações que fazem parte da síndrome.

Segundo os critérios brasileiros, a síndrome metabólica ocorre quando estão presentes pelo menos três dos fatores abaixo:

  1. Obesidade central-circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;

  2. Hipertensão arterial – pressão sistólica acima de 130 mm/Hg e diastólica acima de 85 mm/Hg.

  3. Glicemia alterada - acima de 110mg/dl ou diagnóstico confirmado de diabetes.

  4. Colesterol  total – acima de 200 mg/dl.

  5. Triglicérides - acima de 150 mg/dl.

  6. HDL colesterol (colesterol bom) menos de 40mg/dl no homem e 50mg/dl  na mulher.

A síndrome metabólica diminui enormemente a qualidade de vida de uma pessoa. Na juventude ela retarda o desenvolvimento sexual do individuo, tanto no homem quanto na mulher, diminuindo a produção dos hormônios sexuais. A esteatose hepática é muito frequente na síndrome metabólica. Na mulher além da esteatose hepática temos também a ocorrência de ovário policístico.
     

A formação da síndrome ocorre diante do seguinte mecanismo: a gordura que se deposita no abdome produz substâncias que dificultam a ação da insulina, que como já foi manifestado anteriormente é o hormônio que fornece energia para o nosso organismo e que controla a taxa de açúcar no sangue, com isso ocorre um aumento de peso, desenvolvimento do diabetes tipo 2, hipertensão arterial, entre outros. O resultado de tudo isso é que o paciente com síndrome metabólica, tanto homem quanto mulher, corre um risco muito maior de ocorrer um infarto agudo do miocárdio e um AVC (Acidente vascular cerebral).
    

O tratamento da síndrome metabólica inicia-se pelos cuidados com a obesidade que é o fator que costuma precipitar o aparecimento da síndrome, sendo que uma dieta adequada e atividade física regular são medidas necessárias para reverter o quadro. Em conjunto com esses cuidados segue-se o tratamento dos outros fatores  de risco, como Diabetes e Hipertensão arterial. No caso de existirem fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos se torna obrigatória. É de fundamental importância que um endocrinologista possa avaliar e acompanhar cada caso especificamente.

 


Dr. José Umbelino de Morais
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
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