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Dr. José Umbelino




Dr. José Umbelino de Morais é membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Sociedade Brasileira de Clínica Médica

 

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CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES


A Diabetes é uma doença onde o corpo humano não produz apropriadamente a insulina, que é o hormônio responsável em converter açucares (glicose) em energia necessária para a manutenção da vida. A Insulina é produzida no pâncreas mais precisamente pelas células Betas das Ilhotas de Langerhans, cuja função é manter o equilíbrio de açucares no sangue.

Quando o pâncreas adoece e deixa de produzir insulina, ou não a consegue produzir em quantidade suficiente, o indivíduo torna-se diabético. Assim, a diabetes é definida como um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pelo aumento do açúcar no sangue, chamado de hiperglicemia, que se não tratado e controlado, pode evoluir com complicações de vários órgãos, tais como olhos, podendo causar cegueira, rins, nervos, coração, através do infarto do miocárdio, vasos sanguíneos úlcera nas pernas e até amputações de membros.

Por outro lado, quando bem tratado e bem controlado, todas essas complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter uma vida perfeitamente normal, seguindo as orientações de seu médico endocrinologista. Encontramos na clínica diária, a classificação de dois tipos de diabetes, o TIPO 2 que representa 90% dos casos, e o diabetes TIPO 1, apenas 10%. O diabetes TIPO 1, é a forma mais grave de diabetes, pois o organismo humano não produz insulina, do ponto de vista fisiopatológico resulta da destruição total das células beta.

O pâncreas que contem células Beta nas Ilhotas de Langerhans (onde a insulina é fabricada), repentinamente param de produzir insulina. Isto ocorre porque estas células Betas foram destruídas, causadas pelo próprio sistema imunológico, os quais produziram próprios anticorpos para atacarem as próprias células Betas do pâncreas bloqueando, portanto a produção de insulina, resultando dessa forma no aumento de açúcar no sangue.

A diabetes TIPO 1, é também chamada de diabetes insulino dependente, pois o paciente necessita de aplicação de insulina para o resto da vida. Ocorre mais frequentemente em crianças, adolescentes e adultos jovens. Já a diabetes TIPO 2 resulta da combinação de dois fatores etiológicos importantes, a deficiência insulínica, que ocorre através da falência do pâncreas ao fim de vários anos de funcionamento excessivo devido a erros alimentares e a resistência à ação da insulina.

Cada um desses fatores apresenta uma evolução distinta durante progressão da doença. No período inicial o aumento da resistência a insulina, faz com que o pâncreas aumente a secreção da insulina, numa tentativa de superar as conseqüências da resistência aumentada à ação da insulina. Nesta fase os níveis de glicemia podem permanecer elevados apesar da secreção aumentada de insulina.

Depois dessa fase inicial, a resistência à ação da insulina permanece com isso as células betas do pâncreas vai cansando e diminui progressivamente a produção de insulina. Resumindo, a diabetes TIPO 1 ocorre pela ausência da produção de insulina pela morte das células beta do pâncreas, enquanto o diabetes TIPO2 a hiperglicemia ocorre devido a ação combinada entre os dois fatores fisiopatológicos envolvidos no processo:

a deficiência de insulina e a resistência a ação da insulina; mais freqüente nos pacientes obesos.

Enquanto que a diabetes TIPO 1 é tratado com insulina, a diabetes TIPO 2 o tratamento é com medicamentos por via oral, e quando este não for suficiente poderá ser complementado com insulina.


Dr. José Umbelino de Morais
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
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